Terceirização do 190 irá começar; Lugar de PM é na Rua
diz Governador
O governo do Estado de São Paulo irá terceirizar
o atendimento de emergência por telefone da PM (Polícia Militar), o 190, hoje
realizado por integrantes da corporação.
Ainda sem data para ser implementado, o
projeto-piloto vai começar por São Paulo e Osasco, na região metropolitana, e
São José dos Campos, no Vale do Paraíba.
O anúncio foi feito nesta segunda-feira (2) pelo
secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella, em Campinas (a 93 km de SP).
Segundo a PM, o projeto-piloto está em "fase
de construção" do edital de licitação --que deverá contemplar apenas os
centros de operação da PM dos três municípios.
Em nota, a corporação afirmou que o objetivo da
terceirização é o "melhor atendimento ao cidadão".
"No início, os atendentes terão acompanhamento
dos policiais militares que trabalham no atendimento das chamadas de
emergência", diz a PM, "até que se tenha certeza do mesmo nível de
excelência de atendimento".
OBJETIVO É TER 'PM NA RUA', DIZ ALCKMIN
Nesta terça (3), o governador Geraldo Alckmin defendeu
a terceirização. "Eu vejo de maneira positiva."
O objetivo do projeto, segundo o governador, é
"ter cada vez mais o policial na rua, em sua atividade preventiva,
ostensiva e repressiva". "O policial é extremamente especializado e,
portanto, quanto mais tiver na atividade fim, melhor. Você pode ter civis nesse
trabalho [de atendimento], liberando os policiais."
DELEGACIA SECCIONAL
Grella e Alckmin foram a Campinas assinar o
contrato de locação do prédio que irá abrigar a segunda delegacia seccional da
cidade.
A seccional terá "nos próximos meses"
um plantão permanente 24 horas e abrigará delegacias especializadas da Polícia
Civil, como a DIG (Delegacia de Investigações), a Dise (Delegacia de
Investigações Sobre Entorpecentes) e a Delegacia de Defesa da Mulher, além dos
6º, 8º, 9º e 11º Distritos Policiais da cidade, segundo a assessoria do
governador.
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