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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

PMs são presos depois de flagrados por câmera liberando suspeitos de homicídio, em São Gonçalo

PMs são presos depois de flagrados por câmera liberando suspeitos de homicídio, em São Gonçalo



Os cabos Rodrigo dos Santos Souza e Marcos Aurélio da Conceição Soares, ambos lotados no 7º BPM (São Gonçalo), foram presos, na noite desta segunda-feira, seguindo uma decretação da Auditoria de Justiça Militar. Os dois são acusados de permitir a fuga de Cleber Porfírio de Souza, o Clebinho do Mutuapira, e de outro homem ainda não identificado, pouco depois de um homicídio (ocorrência para a qual foram chamados). Os PMs são acusados ainda de falsificarem o Talão de Registro de Ocorrência (TRO) do caso.

Embora tenham registrado que os suspeitos trocaram tiros com eles e fugiram, imagens de câmeras de segurança flagraram os policiais abordando a dupla, conversando tranquilamente com eles e ainda os liberando. Clebinho do Mutuapira sai do local, inclusive, dentro da viatura.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, por volta de 14h30 do dia 7 de outubro deste ano, a polícia foi chamada depois que Silvio Gabriel Guimarães foi morto e Wagner da Conceição Rangel foi baleado, no bairro Parque Lindo, em São Gonçalo. A cinco minutos do local do crime, os dois PMs conseguiram abordar os suspeitos, que estavam em um Fiat Uno, na Rua Rosalino Barbosa.

Eles saem do carro e conversam com os cabos. Rápida e tranquilamente, os dois saem dali. O homem não identificado sai no próprio Fiat Uno, que é seguido pela viatura da PM, onde estão os policiais nos bancos da frente e Clebinho, sentado atrás.

O promotor Bruno dos Santos Guimarães considerou que os policiais "possuíam completa noção e intenso dolo em suas respectivas condutas já que para justificar a situação inusitada afirmaram ter ocorrido a fantasiosa troca de tiros". O promotor, na denúncia, ainda afirma que "toda a farsa montada pelos denunciados fica evidente com a observação do vídeo":

- Com certeza eles saíram dali para garantir o recebimento da propina. Eles não fariam um favor desses de bobeira - opina o promotor.

Os cabos Rodrigo dos Santos e Marcos Aurélio da Conceição foram denunciados pela fuga da dupla e por falsidade ideológica no registro. Na decisão, a juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, da Auditoria Militar, afirma que a "custódia cautelar dos acusados é imprescindível como garantia da ordem pública, sendo necessário preservar a sociedade de São Gonçalo contra o prosseguimento desse tipo de conduta delituosa".

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