Transformando
Sonhos em Realidade
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Martins
*** Não é. Gosto muito da explicação do professor Sérgio Nogueira:
“Muita gente considera o verbo suicidar-se uma redundância. O argumento basicamente é o seguinte: o verbo “suicidar” vem do latim “sui” (”a si” = pronome reflexivo) + “cida” (=que mata). Isso significa que “suicidar” já é “matar a si mesmo”.
Dispensaria, dessa forma, a
repetição causada pelo uso do pronome
reflexivo “se”. O raciocínio é o seguinte: se o formicida mata formigas,
se o inseticida mata insetos e se o homicida mata homens, o suicida só
pode matar a si mesmo.
Por outro lado, se observarmos o uso
contemporâneo do verbo “suicidar-se”, não restará dúvida: ninguém diz
“ele suicida” ou “eles suicidaram”. O uso do pronome reflexivo “se”
junto ao verbo está consagrado.
É um caminho sem volta. É um pleonasmo
irreversível. O VERBO “SUICIDAR-SE” HOJE É TÃO PRONOMINAL QUANTO OS
VERBOS “ARREPENDER-SE”, “ESFORÇAR-SE”, “DIGNAR-SE. Da mesma forma que
“ela se esforça” e “eles se arrependeram”, “ela se suicida” e “eles se
suicidaram”.
Enfim, não há maiores problemas em dizer “suicidar-se”, uma vez que a expressão já está consagrada pelo uso.
Enfim, não há maiores problemas em dizer “suicidar-se”, uma vez que a expressão já está consagrada pelo uso.
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