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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Gays vão se casar em presídio




Minas. Grupo de oito detentos será o primeiro a oficializar a união estável após mudança da legislação


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  1. Cerimônia deve ser realizada no mês que vem; são oito presos interessados

Além da liberdade, existe outro desejo que um grupo de oito detentos homossexuais de uma unidade de São Joaquim de Bicas, na região metropolitana da capital, quer com a mesma pressa: se casar. Apesar de a situação não ser inédita no sistema prisional brasileiro, pode se tornar a primeira união estável homoafetiva entre presos em Minas Gerais após a mudança na legislação, em 2010. 

A expectativa é celebrar o casamento em fevereiro. Aindanão foram definidos detalhes da cerimônia, que pode ser feita de duas formas: ou os presos comparecem ao cartório ou o oficial de Justiça leva os documentos até à unidade. Os detentos estão na ala de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT) da Penitenciária Jason Soares Albergaria. O local é o primeiro complexo do mundo a inaugurar, há quatro anos, um espaço de detenção específico para esse público, que, hoje, conta com 76 presos. 

Segundo o presidente da comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil seção Minas Gerais (OAB/MG), William Santos, ele recebeu cartas dos presos no fim de dezembro pedindo ajuda para realizar o processo de união estável. "Fiquei surpreso, mas pensei: porque não? As cartas falavam do envolvimento amoroso deles e do desejo de se casarem, mesmo estando presos. Como não há impedimento na lei, achei justo".

Conforme a coordenadora especial de diversidade sexual da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Walkíria La Roche, entre os presos que manifestaram o desejo pela união estável estão um casal de travestis e outros três casais gays que cometeram crimes menos graves e devem cumprir penas de um a dois anos.

"Sei que um casal se conheceu lá dentro e os outros já se relacionavam. Queremos acompanhar o processo e, se essa for a vontade, realizar esses casamentos. A minha única preocupação é que essas pessoas têm histórico de violência e de exploração, é uma forma de se relacionar difícil. Temos casos de casais que se amavam perdidamente no presídio e, quando um companheiro saiu, o relacionamento acabou", disse.








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